Agripa Vasconcelos não se limita a contar, neste livro, a vida de Chica da Silva. Partindo do momento histórico em que a mulher de humilde garimpeiro teria descoberto o primeiro diamante do Brasil, retrata ele com vigor só encontrado naqueles que escrevem com perfeito domínio do seu assunto e da língua, os épicos deslocamentos de massas de ambiciosos, depois as levas de retirantes expulsos da Demarcação Diamantina, e as inquietações de um período em que até a delação menos fundamentada era motivo suficiente para que suspeitos fossem encarcerados e até levados à morte por torturas.
Mais que um simples romance biográfico, CHICA QUE MANDA vale por um completo estudo da vida, dos costumes e da política de sua época.
Chica da Silva foi uma mulata bonita, tal a forte paixão que despertou no Desembargador João Fernandes que se deixou enlear nas redes de um forte amor, satisfazendo a todos os caprichos da escrava que passou a ser a Rainha do Tijuco.
4 comentários:
Cada vez que vejo uma nova postagem aqui, fico feliz em poder ter acesso a tantas informções sobre a obra do meu escritor predileto.
Vera Lúcia do Recife
Este livro é sensacional. A novela que apresentou Thaís Araújo ao Brasil como a primeira protagonista negra foi baseada neste livro, na extinta Rede Manchete, e não na rede globo como já foi dito. Ela sim foi Chica da Silva!
Ler Agripa Vasconcelos é viajar no tempo,vivenciar nossa história de maneira envolvente,cada romance é uma aula deliciosa da história das Gerais e do nosso Brasil
Marina de Salvador
Agripa é um virar prazeroso de páginas.
Postar um comentário