sábado, 30 de março de 2013

A VERDADEIRA PÁSCOA

 



Dois mil anos atrás, um homem veio ao mundo...
Disposto a ser o maior exemplo do amor e verdade que a humanidade conheceria.
Sua proposta de vida não foi entendida por muitos.
Condenaram este homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.

Houve dor, angústia e escuridão.
Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que, ao terceiro dia, a vida aconteceu.
A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição.

PÁSCOA,
Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor.
Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças.
E de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos.

Cristo morreu, mas ressuscitou.
E fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a verdade da sua Páscoa.
(Colaboração do nosso seguidor e amigo Vicente Ferreira Filho)

sexta-feira, 22 de março de 2013

A vez de 'Chica que Manda'




      No dia 16 de setembro de 1996, entrou no ar a novela que traria de volta a Rede Manchete de Televisão para o terceiro lugar no ranking da televisão brasileira. Com uma programação extremamente popular e tendo como sua base programas jornalísticos, a Manchete parecia estar se recuperando de suas crises.

     A direção da emissora estava decidida a investir em tramas adapatadas de obras literárias de grande sucesso. Procurando uma novela forte, que mantivesse a audiência de "Tocaia Grande", Walter Avancinni pensou primeiramente em desenvolver uma novela derivada de três livros de Machado de Assis, projeto nomeado internamente como "Paixão". Mas apesar da força apresentada pela sinopse central, a novela ficaria muito cara, extrapolando o orçamento disponível. A direção da TV, então, passou para a segunda opção: uma adaptação do romance "Chica que Manda", de Agripa Vasconcelos, cuja estória central, além de forte e atraente, ia de encontro à crescente tendência de movimentos de valorização da cultura afro no Brasil. A novela foi um sucesso absoluto!


A ESCRAVA QUE VIROU NOVELA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Resultado do concurso de haikais

Amigos,
aqui está o resultado do concurso de haikais do site da Companhia das Letras. Vejam só:

   "Obrigada a todos que participaram do concurso de haikais, recebemos mais de mil poemas! Nunca tivemos um concurso tão concorrido aqui no blog. Chamaram nossa atenção as homenagens a Leminski, os trocadilhos com bashô (“Bashô Leminski/ Mas meu haicai/ Não sai”) e os que mostravam o desejo de ganhar o livro (“Não sei escrever/ Mas o livro eu quero/ To sendo sincero”).

   Alice Ruiz, Sofia Mariutti e Leandro Sarmatz avaliaram todos os haikais, e os cinco vencedores são:

Dois cães na rua
O solto faz festa
O preso protesta
— Luiz Andrioli


Flor de maio
presa ao vestido
trancado no armário
— Ana Clara Noronha


a pipa
se alinha
ao voo da andorinha
— Amyr


à meia-luz
água apitando no bule
gaita de blues
— Lucas Puntel Carrasco


Faro de breu
Farol do vaga-lume
Acendeu
— Márcio Januário Pereira

      Parabéns a todos, entraremos em contato por email!"


quarta-feira, 6 de março de 2013

Concurso de haikais


O blog da COMPANHIA DAS LETRAS está fazendo um concurso de haikais. Vejam só:


"O haikai se faz com três linhas, ou versos, e não mais que 17 sílabas. Se faz com simplicidade, leveza, desapego, sutileza, objetividade, integração com o todo. Sua melhor definição, na opinião de muitos, é uma fotografia em palavras. Grava o instante.

O fotógrafo não aparece na foto, mas sua sensibilidade sim. O mesmo no haikai. É como se as coisas falassem por si mesmas. Sem adjetivos, sem a impressão do poeta, exatamente como são. Só o real, sem comparar a nada e, talvez por isso mesmo, tão incomparável.

Porque, descrevendo a coisa apenas como ela é, desperta a sensação da própria coisa. A sensação, por exemplo, da estação em que ela acontece, nos fazendo lembrar de que tudo está sempre mudando, tem o seu próprio tempo, que é cíclico. É essencial, isto é, capta a essência das coisas, e a essa característica se dá o nome de haimi, que significa “sabor de haikai”. Não é difícil de entender, quando se volta à comparação com fotografia. Qualquer um é capaz de perceber se uma foto é boa ou não, além dos aspectos técnicos. Ela é boa se nos toca, se capta um instante especial, se provoca uma sensação."
Por Alice Ruiz S.

* * * * *

     Agora que você sabe mais sobre o assunto, gostaríamos que tentasse escrever seu próprio haikai. Deixe na caixa de comentários deste post um haikai de sua autoria até a meia-noite do dia 7 de março. Alice Ruiz S. e os editores Leandro Sarmatz e Sofia Mariutti escolherão os 5 melhores, e seus autores receberão uma camiseta e um exemplar de Toda poesia, de Leminski.

Divulgaremos os vencedores aqui no blog dia 13 de março. Boa sorte!
http://www.blogdacompanhia.com.br/2013/02/concurso-de-haikais/

* * * * *

E nós, do blog Agripa Vasconcelos, postamos o seguinte haikai para concorrer:

DE PROFUNDIS
Meu filho, que tu não venhas
 Sobre os meus passos na vida !
      Quero ver teus pés sem sangue !...

Agripa escreveu este haikai para seu filho mais novo, Leonato Agripa (foto abaixo). VAMOS TORCER !