APENAS
ISSO... E NADA MAIS
Agripa Vasconcelos
Quando,
anteontem, passaste, linda, com esse
Ar
estudado de desinteresse
Lido em
teus olhos sobrenaturais,
Alegre,
entre os amigos – fiquei triste...
Que
mais queria que me acontecesse?
Apenas
isso... e nada mais.
Hoje,
ainda vejo, em íntima desgraça,
A indiferença
da mulher que passa...
Eu que
achava as mulheres bem triviais,
Por ter
desprezo, hoje, afinal sou triste
Homem
que o ciúme o coração traspassa.
Apenas
isso... e nada mais.