terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Boas Festas


     Nós, da equipe do blog e do face de Agripa Vasconcelos, agradecemos seu apoio na nossa missão de divulgação da obra desse grande escritor e de outras postagens inerentes à literatura. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de boas leituras!! :)

* Esta árvore DE LIVROS está exposta no saguão principal da Imprensa Oficial de Minas Gerais.
— em Belo Horizonte.




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Morte do Escoteiro Caio

      Foi muito concorrida a solenidade, na Imprensa Oficial de Minas Gerais, de lançamento do Suplemento Literário e da Revista Imprensa na Praça, esta contendo a reedição do livro "A Morte do Escoteiro Caio", de Agripa Vasconcelos! Agradecemos imensamente o empenho do Diretor-Geral daquela Casa, Dr. Eugênio Ferraz. :)
 
Primeira edição em 1951 pela IOMG



 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Reedição de livro


Um convite especial para todos que estiverem em BH no dia 17/12/14:
reedição de livro de Agripa Vasconcelos na Imprensa Oficial de Minas Gerais!
Esperamos vcs lá.  
 
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Chuva do Mar

 
Hoje cai uma chuvinha fina em Belo Horizonte/MG, por este motivo postamos esse lindo poema de Agripa Vasconcelos:

                            Chuva do Mar
                             
(No  baixo e no médio rio Doce, chamam as chuvas temporárias, chuvas do mar -  talvez por  serem trazidas pelos ventos do Atlântico.)
 
Quando Raquel casou, naquela tarde mansa,
Vi desfeito de vez meu sonho de criança...
Um desespero atroz meu ser avassalou !
Mas alguém que conhece os mistérios do mundo
Num sussurro me disse um conselho profundo:
- Isso é chuva do mar. Vai passar.
                                                                     E passou.

Quando, ainda mocinho, eu senti, doido de ira,
Que, parecendo certo, era tudo mentira
O amor que me jurara a pérfida Margot.
Quis morrer - mas alguém que conhece esta vida
Me falou, sem calor, mas em frase sentida:
- Isso é chuva do mar. Vai passar.
                                                                     E passou.

Quando Ofélia seguiu seu destino sombrio,
Senti, como ainda sinto, o coração vazio!...
Faz tanto tempo já que nem sei mais quem sou !
Mas quem viu em meu pranto uma simples garoa
Quis em vão me dizer uma palavra boa:
- Isso é chuva do mar. Vai passar.
                                                                     Não passou.