sexta-feira, 22 de junho de 2012

Relíquia






     Pesquisando nos antigos arquivos e pilhas de papéis do acervo de Agripa encontramos uma reliquia e queremos compartilhar com vocês. É a sua certidão de nascimento!

     Transcrevemos o que nos foi possível. Vejam só:

     ...Aos doze dias do mês de setembro de mil oitocentos e noventa e seis, em meu cartório compareceu como declarante o doutor Ulysses de Vasconcellos e declarou que no dia doze de abril do cito anno, neste arraial, nasceu seu filho Agripa de Castro Guimaraes Vasconcellos, filho legítimo delle declarante e sua mulher dona Orminda Guimaraes Vasconcellos, neto pela parte paterna de Francisco Gabriel da Cunha e Castro e dona Joanna Helena de Sá e Castro, materna de Julio Cesar Teixeira Guimaraes e dona .... Lima Vianna Guimaraes...

   É ou não é uma relíquia?


domingo, 17 de junho de 2012

Humildade

        Em carta de Recife/PE, Agripa depõe ao seu editor das Sagas do País das Gerais dizendo:

 

     "Minha vida nada tem de importante para seu estudo. A profissão de médico rural que fui no começo me aproximou do povo, da ralé
desclassificada. E dos humildes sem justiça. Quando examino algum deles procuro conhecer vida e hábitos, o linguajar, as lendas, o folclore de sua região. Poucos conhecem o interior com mais profundidade. Homem de nenhuma vaidade, nenhum orgulho, sou um trabahador por prazer e meus trabalhos refletem meus conhecimentos do nosso povo, dái e daqui. Uma opinião que me agradou foi a do querido Ascenso Ferreira: Seu livro sobre Beja foi o melhor romance que já li".



domingo, 3 de junho de 2012

Alguns haikais de Agripa

      
        Segundo Afrânio Peixoto “são gêneros novos trazidos ao Ocidente, esses haikais. Gotas de essência, a diluir em poemas. Tudo reduzido a três versinhos que dão uma impressão, um conceito, um drama, um poema.”

QUEIXA
Vida! A mim que tanto te amo,
Tuas mãos não me acarinham...
E meus pés sangram na estrada.

TERNURA
Morrer, sim. Mas com um sorriso,
Sentindo nos meus cabelos
A ternura de tuas mãos.

SAMARITANA
Samaritana, só agora,
Depois da água que me deste
Vi que a sêde era mais suave.

SAUDADE
Eu, se contasse os minutos
Pela saudade, um só dia
Teria quase mil anos !