Assim que se formou, Agripa foi convidado para ser médico assistente do Dr. Miguel Couto no Rio de Janeiro. Durante o discurso como paraninfo da turma de Agripa, Dr. Miguel lhe fez um elogio, dizendo:
_ “Agripa tem o diagnóstico na ponta dos dedos.”
Fato até hoje inédito em oração de paraninfos.
Coelho Neto sempre considerou Agripa como "amigo dos que mais viveu em meu coração", escreveu.
O Ministro Oscar Correia, que substituiu Agripa Vasconcelos na Academia Mineira de Letras diz:
_ "Sem medo de errar, não há na literatura nacional autor de linguagem mais variada e rica do que de Agripa, porque atinge todos os campos; para tudo tem a palavra certa, não repete nem repisa: a flor, a planta, o bicho, a doença, a dor, a vida, a morte, o amor, tudo, tudo".
E em sua oração de posse na Academia o Ministro diz:
_ “Agripa foi poeta dos mais notáveis que temos tido, prosador de inigualável poder verbal, de capacidade excepcional de narrador, pesquisador e reconstituidor de alguns períodos mais densos de nossa história, conquistando lugar de relevo entre os grandes nomes das letras nacionais. Em verdade Agripa vive, na sua obra que vencerá o tempo.”
“Agripa Vasconcelos era o próprio Espírito de Minas”, diz o também escritor já falecido Moacyr Andrade.
A jornalista e tradutora Cozette de Alencar (de Juiz de Fora) já falecida diz:
_"Mesmo quando em prosa escreve, é Agripa grande poeta. É como poeta que pinta seus painéis, levantando em cores impressionantes os cenários esplêndidos de suas histórias".
“Em sua poesia existe a presença da ternura, que é uma forma de amenizar a vida, naquilo que tem de mais áspero. Mas não deixa de expor em seus versos a filosofia das verdades eternas”, escreveu Martins de Oliveira.
“Falar de Agripa Vasconcelos é dizer de ciência, poesia, flores e amor, linguagens universais que buscamos na caminhada”.
(Dr. Luis Gonzaga do Amaral, membro da Academia Mineira de Medicina, em janeiro de 2012)
Um comentário:
Que escritor extraordinário!
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