POEMA DOS PASSOS PERDIDOS
Agripa Vasconcelos
Ainda te vejo no roupão de renda
Na tarde azul em que a viajar, sozinho,
Fui te encontrar errando o meu caminho,
Como um sonho de névoa, na fazenda...
Como uma estrela que, de pronto, esplenda,
Apareceste no roupão de linho,
E, grato por teu pão e por teu vinho,
Vi que era doce a sombra de tua tenda.
Volto hoje ao sítio. A solidão me aterra...
Não mais te encontra o olhar do peregrino,
Oh flor corada no pontão da serra!
Achei-te a errar por uma estrada incerta.
Mas, de todas que errei no meu destino,
Foi essa estrada a única estrada certa.
Na tarde azul em que a viajar, sozinho,
Fui te encontrar errando o meu caminho,
Como um sonho de névoa, na fazenda...
Como uma estrela que, de pronto, esplenda,
Apareceste no roupão de linho,
E, grato por teu pão e por teu vinho,
Vi que era doce a sombra de tua tenda.
Volto hoje ao sítio. A solidão me aterra...
Não mais te encontra o olhar do peregrino,
Oh flor corada no pontão da serra!
Achei-te a errar por uma estrada incerta.
Mas, de todas que errei no meu destino,
Foi essa estrada a única estrada certa.
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