sexta-feira, 18 de maio de 2012
Nos bastidores
O grande público conhece Agripa Vasconcelos por causa das novelas. Nos anos 1990, coube à extinta Rede Manchete de Televisão adaptar e transformar dois de seus livros em novelas de sucesso:
A Vida em Flor de D. Bêja (sobre o ciclo do povoamento) na novela D. Beija e
Chica que Manda (ambientado no ciclo do diamante) na novela Xica da Silva.
_“As novelas foram exibidas em diversos países, sempre bem acolhidas”, conta Mara* (filha de Agripa), lembrando com carinho uma passagem dos bastidores da realização das obras. Durante o processo da escolha do elenco, ela ficou amiga de Adolfo Bloch, proprietário da emissora. Na hora de escolher a protagonista de Dona Bêja, em dúvida, ele a consultou sobre o que achava de Maitê Proença.
_ “Preferia a Vera Fischer, achava que era mais o tipo da personagem. Mas, quando a novela foi ao ar, acabou me convencendo. Estava coberto de razão!" afirma Mara.
E o papel de D. BÊJA acabou se transformando em um dos maiores sucessos da carreira de Maitê (foto acima).
( fonte: trecho de entrevista concedida pela filha do autor Mara de Vasconcellos Mancini ao jornalista Sérgio Rodrigues Reis, do Caderno de Cultura do Jornal Estado de Minas, em 2008.
* Mara era advogada e curadora de toda a obra de seu pai, tendo trabalhado incansavelmente pela divulgação dos escritos de Agripa até o falecimento dela em 2010.)
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