O Escritor Agripa Vasconcelos dedicou esse lindo poema, RITO SANGRENTO, a seus amigos:
Prisioneiro da Vida é esta a oferenda
Humilde... É o rito de quem sente e pensa.
Sei que a alguns esta oferta não compensa
E a comunhão é só para o que a entenda.
Humilde... É o rito de quem sente e pensa.
Sei que a alguns esta oferta não compensa
E a comunhão é só para o que a entenda.
O altar é humilde e vão, mas que a hóstia esplenda
Naquilo que vos dou, sem recompensa.
A partícula é escassa, a Febre é imensa
E o resto pouco importa que me ofenda.
Naquilo que vos dou, sem recompensa.
A partícula é escassa, a Febre é imensa
E o resto pouco importa que me ofenda.
É o coração, que o ódio do mundo afronte,
Poemas, sanguíneo suor de minha fronte...
Quem os comungue saiba, em seus estilos,
Poemas, sanguíneo suor de minha fronte...
Quem os comungue saiba, em seus estilos,
Que tive da criação nos atropelos,
Sobre a graça divina de fazê-los,
A vil tortura humana de senti-los.
Sobre a graça divina de fazê-los,
A vil tortura humana de senti-los.