MÃE (Agripa Vasconcelos)
Jovem mãe que te esquivas pela rua,
Disfarçada pela arte da modista,
Estás grávida e evitas seres vista
Pelo povo que passa e tumultua.
O que está no teu ventre é carne tua,
Teu sonho bom, tua melhor conquista!
Todo o teu ser é dele, e nele, estua
Teu coração cheio de amor altruísta.
Mãe vindoura, essa flor em fruto sonha,
Como um manjar do céu para tua fome.
Mas pensa – e no que digo, não te humilho:
Que um dia o filho, que hoje te envergonha,
Dará seu sangue por te honrar o nome,
Há de, altivo, se honrar de ser teu filho!
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