Nesta Sexta-Feira Santa, esta poesia de Agripa Vasconcelos:
SEDE NA CRUZ
Quando um dia caíres em desgraça
Ou tombares de joelhos sobre o chão,
Não esperes dos homens qualquer graça,
Nem mesmo o amparo do teu próprio irmão.
Ou tombares de joelhos sobre o chão,
Não esperes dos homens qualquer graça,
Nem mesmo o amparo do teu próprio irmão.
Para os que fostes bom – serás ameaça,
Mulher alguma há – de estender-te a mão.
Todos os que beberam de tua taça,
Vendo-te em dor, te desconhecerão.
Mulher alguma há – de estender-te a mão.
Todos os que beberam de tua taça,
Vendo-te em dor, te desconhecerão.
Quando as carnes a Dor te atenazar,
Teu amigo mais íntimo e exemplar,
Que um dia da confiança te fez jus,
Teu amigo mais íntimo e exemplar,
Que um dia da confiança te fez jus,
Será que vai partir os teus arneses
E, como Pedro, te negar três vezes,
E com três cravos te pregar na Cruz.
E, como Pedro, te negar três vezes,
E com três cravos te pregar na Cruz.
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