Agripa não gostava de festas e o tempo que lhe sobrava, depois de exercer sua profissão de médico, era para escrever, pesquisar. Passava horas debruçado sobre papéis e livros rodeado por aquela ‘desordem organizada’ e ficava nervoso se alguém mexesse em sua mesa de trabalho.
Muitas vezes acordava durante a noite para escrever algo que lhe vinha à cabeça e pela manhã era comum encontrar anotações até nas molduras dos jornais, perto de sua cama. Dizia que as idéias eram tantas que não o deixavam dormir sossegado. A cabeça fervilhava e ele sentia extrema necessidade de passar tudo para o papel.
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