São Chico segue as mesmas características dos seis livros das Sagas do País das Gerais, mas desta vez Agripa Vasconcelos fala do nordeste brasileiro. Neste livro consta a apresentação assinada por uma de suas filhas, a advogada Mára de Vasconcelos Mancini, curadora de sua obra, para entendermos um pouco mais a capacidade de produção desse autor incansavelmente criativo, que diz:
"É Inacreditável! São pastas e mais pastas cheias de papéis, pilhas de cadernos e folhas soltas, um amontoado de anotações que tento entender de onde vêm. Afinal, me pergunto sempre: A que horas Agripa dormia? Cada vez que abro uma dessas pastas que guardam seus escritos, cada vez que folheio esses papéis, sinto-me como um garimpeiro diante de uma mina de diamantes e tento tirar ali de dentro aqueles tesouros escondidos. A produção deixada por Agripa é imensa, talvez maior do que aquilo que dele já foi publicado ou que seja conhecido, e tento fazer dessas pedras brutas, que são seus manuscritos em letra miúda e quase ilegível, jóias de rara beleza que possam ser apreciadas por todos"...
2 comentários:
Prezada Equipe,
Mas que depoimento comovente este! Sinto-me emocionada com o carinho como uma filha escreve sobre a obra de seu pai!
Grande abraço,
Vera Lúcia do Recife
Que trabalhão deve ter sido encontrar tão rara beleza em meio a tantos papéis.
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